sábado, 31 de maio de 2014

Poema



A Graça
Oh bela graça, quão bela tu és,
Quão amável é a Tua voz.

Chegas a mim, mesmo eu afastando-te,
Amas a mim, mesmo eu odiando-te,
Conquistas a mim, mesmo eu resistindo-te.

As Bençãos de Deus para a Sua VIda: Bençãos da Graça




Este texto é uma síntese dos capítulos III e IV do Manual de Teologia de John Leadley Dagg, um grande pastor teólogo batista que viveu durante o século XIX.
No capítulo III do sétimo livro, John Dagg trata acerca das Bênçãos da Graça e no capítulo IV sobre a Soberania da Graça. O autor nos leva nesses dois capítulos a nos aprofundarmos no grande amor de Deus em nos conceder bênçãos preciosíssimas mesmo sem nós merecermos.
Os decretos divinos para realizar nossa salvação nos revelam o imenso amor do Pai por nós. Isso é o que Dagg vai argumentar nos capítulos citados, além de levantar objeções às doutrinas da graça que vez por outra ouvimos, e respondê-las com base nas Escrituras.
A leitura atenciosa desta obra nos levará mais profundo no conhecimento da nossa salvação. E como o apóstolo Paulo disse, diremos nós também que “...o amor de Cristo nos constrange...”. Amor tão imenso e demonstrado pelo que Ele planejou e executou por nós. Esse amor também nos repele mais ainda a amá-lo e a dedicar toda nossa vida a Ele.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

As Duas Naturezas de Cristo: Mais uma Demonstração de Amor por Nós



A tese que irei abordar neste texto foi elaborada no Concílio de Calcedônia no ano 451 d.C. para defender a humanidade e divindade de Cristo. A tese é a seguinte:
Existem duas naturezas em Cristo que são permanentemente distintas e são unidas em uma pessoa”.
O Concílio de Calcedônia foi formulado devido às várias contradições sobre a pessoa de Cristo que surgiram nos primeiros séculos da era Cristã. As três principais controvérsias levantadas era o apoliarianismo, nestorianismo e eutiquianismo. Todas elas tinham em comum a questão da natureza de Cristo. Enquanto um queria separar o que era humano e o que era divino, outro queria excluir a sua natureza humana. Justamente para combater isso e encerrar esse assunto é que foi formulada no Concílio de Calcedônia a tese descrita acima.
Para defender tal proposição a Bíblia deve ser nossa base fundamental, portanto, irei fazer uma defesa retirando da Bíblia o que ela tem a nos dizer sobre o assunto.

domingo, 18 de maio de 2014

A Teologia Dialética de Karl Barth

INTRODUÇÃO
Nesta postagem será abordada a teologia dialética, também chamada de teologia da crise ou da Palavra. Pensamento teológico que nasceu no século XX com o objetivo de ser uma resposta contra o liberalismo teológico. Conforme diz William E. Hordern¹ houve em 1919 uma perturbação em meio o contexto teológico europeu com o aparecimento de um comentário da Carta aos Romanos, escrito por um autor até então desconhecido. Segundo Gibellini², o comentário da Epístola aos Romanos, escrita por um pastor de Safenwil na Argóvia suíça, Karl Barth, fez com que ele recebesse um convite da universidade de Göttingen. Com essa obra, que segundo o teólogo Leonhard Ferndt o teólogo que a ignora é como se vivesse em vão, é que se abrem as portas para a teologia dialética no século XX.